Intenção de Consumo das Famílias tem alta recorde e atinge maior nível desde abril de 2020, diz CNC

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Crédito/Foto: Reprodução/TV Globo

Na comparação com outubro, a ICF subiu 1,3%. Já na comparação com novembro do ano passado, a alta do indicador foi de 21,3% – a maior taxa da história do indicador, segundo a CNC. A entidade ponderou, no entanto, que o indicador segue na chamada zona de insatisfação, abaixo dos 100 pontos. 

Segundo a CNC, a melhoria da conjuntura econômica, sobretudo o arrefecimento da inflação nos últimos meses, favoreceram o resultado. A perspectiva para os próximos meses é positiva, segundo a entidade. 

“Temos percebido a contribuição de moduladores importantes, como a contínua geração de vagas de trabalho formal e as maiores transferências de renda na reta final do ano. Esse é um feliz encontro de melhoria econômica e sazonalidades vitais para os setores produtivos, em especial para os segmentos que abarcamos como entidade, que são o comércio, os serviços e o turismo”, apontou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Todos os sete parâmetros que compõem o indicador tiveram alta expressiva na comparação com novembro do ano passado, sendo que três deles tiveram aumento acima do ICF geral: Emprego Atual (25%), Perspectiva Profissional (25,8%) e Renda Atual (29,7%). A avaliação em relação ao acesso a crédito teve alta de 10,2%, enquanto Momento para Duráveis aumentou 9,1%.

Gastos com a Copa

Neste mês, a pesquisa da CNC fez um recorte especial para avaliar a perspectiva de consumo relacionada à Copa do Mundo. O levantamento mostrou que 36% dos brasileiros pretendem comprar itens relacionados ao futebol, 12 pontos percentuais a mais que o índice apurado na Copa de 2018. 

“Os homens com até 35 anos e com mais de 10 salários-mínimos são os que apontaram maior intenção de compra neste período”, destacou a CNC. 

Consultados em todas as capitais brasileiras, os consumidores pretendem gastar, em média, R$ 211,21 com produtos associados à Copa. Roupas, alimentos e bebidas são os principais produtos: 14,9% buscam vestuários temáticos para adultos e crianças e 14,6% planejam consumir alimentos e bebidas em casa. 

Apenas 3,8% dos consumidores consultados afirmaram que pretendem adquirir televisores e smart TVs. 

Lojas físicas são preferidas por 71,3% dos entrevistados, 12,5 pontos percentuais a menos que na Copa passada. Também caiu o percentual de pessoas que planeja acompanhar as partidas em bares e restaurantes, de 19% para 13,3% na comparação com o Mundial de 2018. 

Fonte: G1

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