FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

CNC e Claro abordam avanços no varejo com tecnologia 5G

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Crédito/Foto: Pixabay_torstensimon

Os desafios da implementação da tecnologia 5G no Brasil foram o tema da primeira conferência da tarde de hoje no Palco Conecta Varejo CNC da Rio Innovation Week, que vai até esta sexta-feira, 11 de novembro, no Píer Mauá, centro do Rio de Janeiro. O diretor de Economia e Inovação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Guilherme Mercês, e o vice-presidente de Relações Institucionais da Claro, Fábio Augusto Andrade, falaram sobre as dificuldades de efetivar o 5G em um país continental e os avanços que podem ser proporcionados aos negócios, com foco específico no varejo e serviços.

A expectativa da Claro é que, até o fim da década, a abrangência, a velocidade e a estabilidade da internet estejam em seu ápice. Para Mercês, “a redução dos custos, a melhoria da logística e o novo perfil de trabalhadores necessários para alcançar todo o potencial que o 5G propicia aos negócios exigem uma preparação extra dos empresários, para que o ambiente esteja aberto para receber essa nova mentalidade”. Segundo ele, os universos da inovação e o da legislação precisam andar lado a lado, já que as transformações do mundo empresarial e do mundo do trabalho estão em curso e o 5G é uma mola de propulsão para os avanços na economia.

Revolução do 5G no varejo

Para Fábio Augusto Andrade, as mudanças que a nova tecnologia possibilita serão sentidas, em curto prazo, no comércio, na educação, na indústria, na agropecuária e na mobilidade urbana, tanto por conta da rapidez e estabilidade de conexão como pela segurança de dados. “Haverá uma revolução no varejo com o 5G, e sequer foram criados aplicativos que possam explorar todas as potencialidades da tecnologia, que deverá alavancar o setor no metaverso”, afirmou o vice-presidente de Relações Institucionais da Claro.

Os palestrantes também analisaram os desafios das empresas de pequeno e médio porte no uso do 5G, principalmente, no que diz respeito à adaptação das pessoas ao novo cenário. Eles sinalizaram a importância da CNC, por meio do Sesc e do Senac, para preparar tanto empresários quanto trabalhadores para as necessidades do mercado.

Além disso, a regulação é um fator de preocupação. “Existem ferramentas de sandbox que podem ser utilizadas em parceria entre empresas e legisladores para, a partir de projetos piloto, ajustar a legislação ideal para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País”, pontuou Mercês. No mesmo sentido, o representante da Claro reiterou a relevância das lideranças empresariais participarem organicamente das discussões. “É muito importante o envolvimento da CNC e das Federações nos debates para que o varejo possa usar a tecnologia de forma plena e avançar sem ferir direitos individuais”, frisou.

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