FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Cetur reúne membros efetivos para debater incentivos ao turismo

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Crédito/Foto: Divulgação

O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Cetur/CNC) reuniu os membros efetivos do órgão em reunião em Brasília, no dia 28 de agosto, com a presença de líderes do trade turístico e representantes do Sistema CNC-Sesc-Senac.

“O momento é oportuno para debater e avançar no desenvolvimento de uma agenda construtiva para o turismo brasileiro, além de ter uma visão sistemática de como ampliar os incentivos ao setor de serviços, no qual o turismo figura como grande empregador”, afirmou o diretor da CNC que coordena o Cetur, Alexandre Sampaio, que conduziu a reunião.

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O secretário de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade do Ministério do Turismo (MTur), Milton Zuanazzi, destacou a necessidade de investimento em turismo doméstico, que, segundo o secretário, é a base do setor. “Antes de pensarmos em um turismo internacional forte, precisamos estimular o brasileiro a viajar pelo Brasil e, a partir daí, desenvolver uma boa estratégia internacional. O nosso objetivo é determinar os nossos principais produtos turísticos e transformá-los em resultado, investindo em turismo de massa, de forma sustentável, acompanhando as tendências mundiais”, disse Zuanazzi.

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O secretário observou que o ministério está focado em desenvolver o projeto dos Destinos Turísticos Inteligentes (DTIs), que conta com um Acordo de Cooperação Técnica entre o MTur e a CNC, o qual prevê o desenvolvimento das Redes Brasileiras de Cidades Criativas (RBCC), a criação da Rede de Inteligência Mercadológica e certificações para novos Destinos Turísticos Inteligentes (DTIs).

Zuanazzi ressaltou também que o MTur está aberto ao diálogo com os diversos segmentos do setor e que a união é fundamental para “estabelecer metas realistas que podem ser alcançadas em curto e médio prazo”.

 

 

ATUAÇÃO PELO TURISMO NO CONGRESSO

A líder política Kátia Abreu, que já atuou como ministra de Estado e senadora, esteve presente na reunião e ressaltou sua atuação pelo setor no Congresso Nacional, destacando parcerias realizadas com o Sistema Comércio. “Embora a minha bandeira principal seja a do agronegócio, tive participação ativa em regulamentações fundamentais para o Turismo aprovadas no Congresso e implementei, com apoio do presidente da CNC, José Roberto Tadros, grandes eventos regionais de economia criativa, com bancas de gastronomia de todos os cantos do País, que movimentaram o setor de turismo”, enfatizou.

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A formação de uma bancada de parlamentares que atuem prioritariamente pelo turismo foi defendida por Kátia Abreu, salientando que o setor é tão importante quanto setores com bancadas de forte atuação, como o próprio agronegócio, a saúde e outros.

Kátia Abreu sugeriu que o trade turístico deve trabalhar para que o Ministério do Turismo tenha mais visibilidade e um time cada vez mais técnico, com base em proposições de grande interesse público. “A legalização dos jogos de apostas, por exemplo, que gera milhões de empregos em muitos países, é uma pauta fundamental para o aumento de arrecadação do turismo e do País, num projeto estruturado, atrelado a investimentos em resorts. É preciso trabalhar em cima destas propostas que geram emprego, renda e visibilidade”, avaliou.

REFORMA TRIBUTÁRIA

A reforma tributária também esteve na pauta da reunião, com participação do economista Fabio Bentes, da Diretoria de Economia e Inovação (Dein) da CNC, que apresentou aos participantes os principais pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 45/2019, aprovada pela Câmara dos Deputados em julho e está em análise no Senado Federal.

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Para Fabio Bentes, os estudos técnicos realizados pela CNC demonstram como alguns aspectos da proposta de reforma causam uma majoração desproporcional da carga tributária sobre segmentos que compõem o setor de serviços. “Ao longo da última década, o setor produtivo atingiu um limite de carga tributária que não pode ser ultrapassado. A alíquota única proposta na PEC aprovada pela Câmara gera majoração em todos os segmentos deste setor, com alguns chegando a uma majoração de mais de 80%”, explicou.

O economista apresentou três documentos produzidos pela CNC sobre o tema: a Emenda do Serviço, a Emenda do Emprego e uma análise completa da PEC 45/2019. Os estudos propõem alternativas para que os segmentos do setor de serviços não tenham uma majoração elevada da carga tributária e recebam estímulos para a geração de emprego e renda.

Alexandre Sampaio ressaltou que o trade tem como objetivo unir-se ao esforço da CNC, a fim de “se posicionar a favor das Emendas do Emprego e do Serviço para materializar estas propostas, de forma a trazer incentivos ao setor”.

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Fonte: CNC

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