FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Ibovespa opera em queda após bater recorde histórico; dólar sobe

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Dólar abre com volatilidade — Crédito/Foto: Pixabay

No dia anterior, o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira chegou aos 130.842 pontos, uma alta de 1,06%. Já a moeda norte-americana recuou 0,07%, cotada a R$ 4,9144.

Por g1

Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, inverteu o sinal e opera em queda nesta sexta-feira (15), depois de bater seu recorde histórico na véspera. A baixa é um movimento de correção natural depois de uma forte sequência de altas.

Os mercados seguem positivos pelos efeitos das últimas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos nesta semana. Por aqui, investidores estão de olho no andamento da pauta econômica no Congresso Nacional.

No mesmo cenário, o dólar opera em alta, depois das baixas dos últimos dias.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer – Crédito/Foto: G1 – Reprodução_g1.globo.com/economia/video/

Dólar

Às 14h03, o dólar subia 0,52%, cotado a R$ 4,9399. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,07%, vendida a R$ 4,9144. Com o resultado, passou a acumular:

  • queda de 0,31% na semana;
  • perda de 0,02% no mês;
  • recuo de 6,89% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa operava em baixa de 0,39%, aos 130.336 pontos.

Na véspera, o índice fechou com alta de 1,06%, aos 130.842 pontos, no maior patamar histórico. Com o resultado, passou a acumular:

  • alta de 2,95% na semana;
  • avanço de 2,76% no mês;
  • ganhos de 19,24% no ano.

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Ibovespa fecha no maior patamar da história – Crédito/Foto: G1 – Reprodução_globoplay.globo.com/v/

O que está mexendo com os mercados?

No último dia da semana, investidores em nível global continuam repercutindo a decisão do Fed de manter a taxa básica de juros inalterada na última quarta-feira, mas com perspectivas de que o ciclo de alta nos juros americanos pode ter chegado ao fim.

Agora, as expectativas de especialistas e investidores são de que os juros nos Estados Unidos comecem a cair já no primeiro semestre de 2024, o que é benéfico para a economia e para os ativos de risco, como os mercados de ações e moedas de países emergentes.

“Todos os indicadores, nas esferas quantitativa e qualitativa, apontam tempestivamente para o início antecipado da campanha de redução da taxa dos Fed Funds. Por conseguinte, revisamos a nossa projeção com o intuito de incorporar as boas-novas e, assim, estimamos a estreia em maio, ante junho anteriormente”, comenta Antonio van Moorsel, estrategista-chefe da Acqua Vero Investimentos.

Ainda no exterior, alguns dados econômicos da China divulgados hoje decepcionaram os investidores. As vendas no varejo subiram 10,1% em novembro, na comparação anual, enquanto as expectativas eram de alta de 12,9%. Já os preços de casas novas recuaram 0,37% no mesmo mês.

Em contrapartida, a produção industrial cresceu 5,9% na base anual, acima do esperado, uma alta de 5,9%. A China luta para manter de pé a meta de crescimento de 5% no ano, o que garantiria uma movimentação ainda ativa da economia do principal parceiro comercial do Brasil.

Por aqui, investidores repercutem junto com o Fed a redução da taxa Selic e a sinalização de que o balanço de riscos do Banco Central está mais benigno e que novos cortes virão pela frente.

Hoje, sobressaem na avaliação o andamento de pautas econômicas no Congresso Nacional, com destaque para a expectativa de aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e de uma medida provisória que eleva a arrecadação do governo.

A reforma tributária tramita na forma de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC). Para ser aprovada, a PEC requer pelo menos 308 votos “sim”. Líderes partidários passaram a quinta-feira (14) em negociação para tentar destravar benefícios à Zona Franca de Manaus, à categorias autônomas, entre outros. SAIBA MAIS AQUI.

Já a a MP 1.185 define regras para as empresas usarem benefícios fiscais já concedidos pelos estados e validados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na arrecadação de ICMS. O problema, segundo o governo federal, é que esse benefício oferecido pelos governos locais tem impacto indireto na arrecadação federal. ENTENDA O CASO.

Na agenda de indicadores, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou os resultados do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), com alta além do esperado em dezembro e a aumento de taxa mensal mais intenso em um ano e meio.

O IGP-10 teve alta 0,62% neste mês, contra avanço de 0,52% em novembro. O ano termina com queda acumulada em 12 meses de 3,56%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, avançou 0,81% em dezembro, contra alta de 0,60% no mês passado, mas fechou 2023 com queda acumulada de 6,02%.

“Os principais destaques do Índice de Preços ao Produtor (IPA) foram as commodities de grande relevância”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV Ibre.

“A influência significativa do minério de ferro (de 0,82% para 4,66%), do milho (de 0,68% para 7,16%), da soja (de -1,27% para 1,76%) e do café (de 3,57% para 5,86%) representou 79% do resultado geral do IPA (em dezembro)”.

Fonte: G1 – ECONOMIA

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