FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Dólar opera em queda na Superquarta; Ibovespa sobe

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Dólar opera em alta — Crédito/Foto: freepik_bearfotos

Na véspera, moeda norte-americana avançou 0,07%, cotada a R$ 5,0292, renovando o maior patamar desde outubro. Já o principal índice acionário da B3 encerrou com um ganho de 0,45%, aos 127.529 pontos.

Por g1

O dólar opera em queda nesta quarta-feira (20), dia em que os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos anunciam suas decisões de política monetária.

A expectativa para a Superquarta é que, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros, o que a levaria para o patamar de 10,75% ao ano.

Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha suas taxas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano. As atenções estarão voltadas, ainda, para o comunicado da instituição após a reunião, que pode trazer mais sinalizações sobre o futuro dos juros no país.

Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, passou a subir no começo da tarde.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 13h50, o dólar caía 0,50%, cotado a R$ 5,0041. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,07%, vendido a R$ 5,0292.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,64% na semana;
  • ganho de 1,14% no mês;
  • avanço de 3,64% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,38%, aos 128.019 pontos.

Na véspera, o índice teve alta de 0,45%, aos 127.529 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,62% na semana;
  • recuo de 1,16% no mês;
  • e baixa de 4,96% no ano.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer – Crédito/Foto: G1 – Reprodução_https://g1.globo.com/economia/video/

O que está mexendo com os mercados?

Investidores chegam à Superquarta, sem expectativa de surpresa em relação às decisões de política monetária de Brasil e EUA, mas de olho nas comunicações dos bancos centrais.

É com os comunicados que os investidores conseguem vislumbrar quais devem ser os próximos passos para as taxas básicas nos próximos meses.

Nos Estados Unidos, há muita expectativa do mercado sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de cortes das taxas básicas.

A maioria dos investidores e especialistas espera que isso aconteça ainda no primeiro semestre de 2024, mas há segmentos mais pessimistas que esperam alterações apenas na segunda metade do ano.

Segundo o head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T, Diego Costa, a economia dos EUA continua resiliente, embora a inflação apresente resistência e não esteja desacelerando no ritmo desejado pelo BC norte-americano.

“Os indicadores recentes de preços sugerem que o discurso de Powell, presidente do Fed, provavelmente confirmará a abordagem de manter a política monetária inalterada até que a inflação mostre uma trajetória mais consistente de queda”, disse o especialista em relatório.

Com taxas maiores, os títulos públicos dos Estados Unidos entregam um retorno maior para os investidores. Esses títulos — as Treasuries americanas — são considerados os investimentos mais seguros do mundo.

Já por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) vem reduzindo a taxa Selic em cortes contínuos desde agosto, de 0,50 ponto percentual.

A inflação brasileira vinha dando sinais de desaceleração, mas os serviços voltaram a preocupar e serão o foco do novo comunicado.

“É fundamental que as decisões do Banco Central do Brasil estejam alinhadas com o contexto macroeconômico interno e externo”, disse Costa, da B&T.

Fonte: G1 – ECONOMIA

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