Por g1
O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (24), em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) possa desacelerar o ritmo de aumento da taxa de juros do país e ao movimento de busca pela moeda norte-americana visto no exterior.
Às 15h33, a moeda norte-americana subia 2,54%, cotada a R$ 5,2774. Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 5,3022. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,36%, a R$ 5,1468 – menor cotação desde 22 de setembro, quando fechou em R$ 5,1147. Com o resultado, acumulou queda de 3,31% na semana, de 4,58% no mês e de 7,68% no ano frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
Os mercados operam em meio à expectativa de que o Federal Reserve (BC dos EUA) possa desacelerar o ritmo de aumento dos juros.
Quanto mais agressivo é o Fed no aperto da política monetária, mais o dólar tende a se beneficiar globalmente, de forma que uma moderação do ritmo de alta de juros poderia abrir espaço para a valorização de outras moedas que não a norte-americana, como o real.
Investidores se preparam ainda para a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
No cenário doméstico, o foco permanece na reta final da corrida eleitoral presidencial, a cinco dias do segundo turno e o aumento das tensões políticas.
O Copom se reúne nesta terça (25) e quarta-feira (26) para definir o patamar da taxa Selic, atualmente em 13,75%. Os economistas do mercado financeiro reduziram de 5,62% para 5,60% a estimativa de inflação para este ano e mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros da economia em 13,75% ao ano no fim de 2022.
Já a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.
Fonte: G1 – ECONOMIA