
Por g1
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (12), em linha com ambiente externo favorável a ativos de risco e em meio à percepção de cenário doméstico atraente para o capital estrangeiro.
A moeda norte-americana caiu 0,99%, vendida a R$ 5,0964. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,13%, vendida a R$ 5,1471. Com o resultado, acumula queda de 2,01% no mês e tem desvalorização de 8,58% frente ao real no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
No cenário local, os analistas do mercado financeiro reduziram de 6,61% para 6,40% a estimativa de inflação para este ano e também elevaram a previsão de crescimento da economia. A previsão dos economistas dos bancos é que a economia brasileira cresça 2,39% em 2022, contra os 2,26% previstos anteriormente.
A projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.
Os investidores observam sinais dos próximos passos do Banco Central – ainda há dúvidas se a autoridade monetária pretende encerrar o ciclo de alta da Selic ou realizar mais uma elevação – a taxa atual está em 13,75%.
O mercado está atento também aos rumos das taxas de juros no exterior. Há apostas de aumentos maiores da taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE), em meio às preocupações com a inflação alta na Europa e com uma crise de custo de vida. No último dia 8, o BCE elevou a taxa básica de juros do bloco a 0,75%.
Os investidores também acompanham os desdobramentos em torno da iminente crise de energia na Europa. São esperadas propostas para limitar as receitas dos produtores de energia de fonte diferente do gás e ajudar as empresas de energia a se manterem.
Fonte: G1 – ECONOMIA