FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Dólar e Ibovespa operam em alta, de olho em sinais sobre juros nos EUA

Compartilhe essa publicação:

Dólar opera em forte alta — Crédito/Foto: Freepik

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,32%, cotada a R$ 4,8875. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou em queda de 0,29%, aos 126.166 pontos.

Por g1

O dólar opera em alta nesta quinta-feira (30), na medida em que investidores repercutiam novos dados de inflação nos Estados Unidos . O movimento também vinha na esteira da valorização da moeda norte-americana no exterior e refletia a maior demanda, comum no final do ano.

Ibovespa, principal índice acionário, da bolsa de valores brasileira, a B3, também opera com ganhos e caminha para ter o melhor desempenho mensal em três anos.

O mercado ainda avalia a divulgação da taxa de desemprego no Brasil no trimestre móvel terminado em outubro e a recente aprovação do projeto de lei que permite a taxação de fundos exclusivos e offshores no Brasil.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer – Crédito/Foto: G1 – Reprodução_g1.globo.com/economia/video/

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Às 14h50, o dólar subia 0,77%, cotado a R$ 4,9249. Na máxima do dia, chegou a alcançar os R$ 4,9453. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,32%, vendida a R$ 4,8875. Com o resultado, passou a acumular quedas de:

  • 0,22% na semana;
  • 3,04% no mês;
  • 7,40% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,59%, aos 126.909 pontos.

Na véspera, o índice fechou em queda de 0,29%, aos 126.166 pontos. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:

  • 0,52% na semana;
  • 11,51% no mês;
  • 14,97% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O principal destaque desta quinta-feira (30) fica com o índice de preços PCE, que é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para avaliar a trajetória das taxas de juros norte-americanas.

O núcleo do indicador, que mede a variação dos preços dos bens e serviços para consumidores finais, excluindo alimentos e energia, subiu 0,2% em outubro ante setembro, em linha com as projeções. O indicador cheio, por sua vez, ficou inalterado de um mês para o outro.

Os números reforçam a perspectiva de que o Fed deve manter os juros inalterados por mais três reuniões antes de começar a cortá-los. Atualmente, as taxas na maior economia do mundo estão entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Já no noticiário doméstico, o mercado acompanhou a divulgação da taxa de desemprego brasileira, que caiu para 7,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A queda veio maior do que o esperado no trimestre móvel terminado em outubro, que previa uma taxa a 7,7%.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre maio e julho, o período traz redução de 0,7 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,3%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra o trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.

Outro ponto que também fica no radar é a aprovação feita na véspera, pelo Senado, do projeto de lei que prevê a taxação de offshores (investimentos no exterior) e dos fundos exclusivos (fundos de investimento personalizados para pessoas de alta renda), que segue agora para a sanção presidencial.

Fonte: G1 – ECONOMIA

Scroll to Top