Dólar abre o mês de fevereiro em queda, negociado abaixo de R$ 5,30

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Notas de dólar – Crédito/Foto: Pixabay/benscripps

Por g1

O dólar opera em queda em nesta terça-feira (1), após ter acumulado recuo de quase 5% em janeiro frente ao real.

Às 13h18, a moeda norte-americana caía 0,43%, cotada a R$ 5,2825. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de 1,57%, a R$ 5,3054 – menor valor desde 22 de setembro de 2021 (R$ 5,3036). No acumulado de janeiro, registrou queda de 4,83%.

Crédito/Foto: G1

Cenário

Na agenda de indicadores do dia, a FGV mostrou que confiança empresarial caiu em janeiro para o menor nível desde abril de 2021.

As atenções da semana seguem voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros. A expectativa do mercado financeiro, é de que a Selic avance dos atuais 9,25% para 10,75% ao ano, voltando a superar os dois dígitos após 4 anos e meio.

Juros mais altos no Brasil são amplamente vistos como positivos para o real, uma vez que elevam a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico e tendem a ser um ponto a favor do fluxo de capital estrangeiro ao país. “O que se vê neste momento é um movimento mais próximo da busca do Brasil como uma opção barata e de bom rendimento”, destacou a Infinity em relatório a clientes.

Analistas também têm atribuído o maior apetite do investidor estrangeiro por ativos de países emergentes ao movimento movimento de saída de recursos dos Estados Unidos, motivada pela postura mais dura do Federal Reserve (Fed) no combate à inflação. Os formuladores de política monetária do Fed estão determinados a aumentar a taxa de juros em março, e os mercados já precificam pelo menos cinco elevações nos custos dos empréstimos ao longo deste ano nos Estados Unidos.

A corretora Necton revisou sua projeção para o câmbio para o final de 2022 de R$ 5,40 para R$ 5,20. “O Brasil exporta duas coisas: commodities e taxa de juros. Em 2022 os dois aspectos estão num patamar adequado. O viés é para baixo do câmbio ao longo do ano e mesmo uma eventual alta dos juros nos EUA mais forte que o projetado não deve reverter o fluxo em direção ao país”, avaliou o economista André Perfeito.

Fonte: G1 – Economia

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