FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Vale-refeição já não cobre o mês

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Crédito/Foto: Freepick

De acordo com um outro levantamento, realizado pela empresa Sodexo Benefícios e Incentivos, antes da pandemia chegar ao país, a durabilidade média do vale era de 18 dias. Atualmente, o cartão é utilizado apenas por 13 dias. Os dados correspondem ao período entre o início de 2020 e junho deste ano, com base nos clientes cadastrados.

Segundo William Tadeu Gil, diretor de Relações Institucionais de Responsabilidade Corporativa da Sodexo, hoje em dia o trabalhador precisa desembolsar nove dias do salário para poder compensar os dias sem o benefício até a próxima recarga. Isso porque as empresas geralmente consideram 22 dias úteis na concessão do crédito.

No Distrito Federal, a situação também é complicada. Entre as regiões do país, o Centro-Oeste foi identificado pela pesquisa da ABBT como a que possui o almoço mais barato em comparação com as outras, com preço médio de R$34,20. Mas esse fator não muda a dificuldade dos brasilienses na hora das compras.

Marya Cecília Castro, 22, analista de marketing no DF, é uma das milhares de pessoas que sofrem com o custo dos alimentos. Ao Jornal de Brasília, ela relatou: “Com o salário fazemos a compra do mês com o básico, e gastamos tudo em uns 16 dias. Já o vale-refeição dura bem menos, isso porque não comemos em restaurantes caros”.

A região Sudeste do país foi a que registrou o maior preço médio dentre as outras, de R$42,83. Entre as capitais, São Luís (MA) ficou em primeiro lugar, com média de R$51,91 por refeição completa (comida, bebida, sobremesa e café). O levantamento foi realizado em restaurantes, bares, lanchonetes e padarias de 51 cidades de 22 estados e Distrito Federal.

Para ler a matéria completa, acesse: Jornal de Brasília

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