Para a FBHA,o turismo pode ser a alavanca de que o Brasil precisa para sair da crise e retomar os trilhos do desenvolvimento econômico
Em tempo de crise econômica, a vinda de turistas estrangeiros para o Brasil representa não só a solidificação de uma imagem positiva para o País no exterior como, também, uma movimentação na economia. Com a cotação do dólar frente ao real, o Brasil torna-se um país barato e nossas belezas naturais ficam ainda mais atraentes para os viajantes que vêm de fora. Foi de olho na captação destes visitantes que a Embratur planejou a participação do País em importantes feiras no exterior.
O Brasil participará, no dia 20 de janeiro, em Madri, na Espanha, da Feira Internacional de Turismo, que em 2016 chega à sua 36ª edição. Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu são os oito destinos escolhidos para serem expostos este ano. A estimativa é gerar mais de US$ 1 milhão em negócios para o país, já que a Espanha é um dos 10 países que mais visita o Brasil por ano. Os Jogos Olímpicos terão destaque no estande, mas, também, os segmentos sol e praia, ecoturismo e aventura e cultura. “Buscamos sempre expandir parcerias e alianças que contribuam para o desenvolvimento e fortalecimento da atividade turística brasileira”, destaca o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz.
Também em janeiro, entre os dias 12 e 17, nossos destinos foram expostos para cerca de 100 mil holandeses e belgas, que participaram da primeira grande feira internacional do ano, a Vakantiebeurs 2016. A Holanda é o 7º emissor de turistas para cá, entre os países do continente europeu, e o 18º do mercado mundial.
A participação nas feiras sempre rende bons resultados. O Brasil foi o destino mais vendido na Expo Abreu, realizada em novembro do ano passado em Portugal, que, em 2014, voltou a ser o nosso 10º emissor de turistas, em um verdadeiro redescobrimento do País. O Nordeste brasileiro ficou no topo das preferências dos portugueses.
Promover o Brasil nestes eventos internacionais é de extrema importância não só para o trade turístico como também para toda a cadeia econômica, ou seja, empresas de outros setores que se beneficiam direta ou indiretamente da vinda deste viajante e do montante que ele gasta aqui, em uma lista que vai desde o varejo, que vende mais, até o produtor rural, que fica mais demandado.“Em um país cuja vocação turística atravessa toda a sua dimensão continental, o investimento e o desenvolvimento do turismo representam um incremento significativo na economia nacional – mais do que nunca, o turismo pode ser a alavanca de que precisamos para sair da crise e retomar os trilhos do crescimento”, avalia o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio.