FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Turismo de proximidade: a nova realidade brasileira

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Crédito/Foto: Freepik

Assim como o trade turístico precisou se reinventar, os turistas também precisaram se adaptar neste cenário pós-pandemia. Um levantamento realizado numa parceria entre o Ministério do Turismo e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mapeou que cerca de 57,2% das viagens, realizadas em 2021, foram em carro particular ou de empresas. 

Esses dados mostram que mesmo com a inflação e a alta nos preços das passagens aéreas, o brasileiro buscou alternativas para viajar e fomentar o turismo no país. A pesquisa mostra ainda que a maior parte das viagens foi motivada por questões pessoais (85,4%), seguida de motivos profissionais (14,6%). Os principais motivos pessoais de viagem foram: lazer (35,7%), visitas a parentes ou amigos (32,5%) e tratamento de saúde (19,6%). 

Para a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), as viagens curtas chamadas de “staycation” ou turismo de proximidade são uma tendência no Brasil, que fortalece a retomada turística no país. Além da alta nos preços das passagens aéreas, as pessoas estão mais interessadas em viajar para locais próximos de suas casas, preferencialmente com menor fluxo de pessoas e longe de multidões. 

“Os destinos com até 300 km de distância de quem quer viajar aparece como alternativa viável para esse momento. Com o turismo de proximidade ou rodoviário é possível fazer viagens curtas ou até mesmo bate-e-volta e conhecer um lugar novo sem precisar ir para tão longe”, comenta Alexandre Sampaio, presidente da FBHA. 

A pesquisa apontou, ainda, que uma em cada cinco viagens (20,6%) teve São Paulo como destino, o mais procurado do país. Minas Gerais (11,4%) e Bahia (9,5%) aparecem, respectivamente, na segunda e terceira colocações.

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