
Por g1
O dólar fechou em leve alta nesta terça-feira (13), após a divulgação de inflação menor que a esperada nos Estados Unidos. Aqui dentro, o mercado avaliou a indicação de Gabriel Galipolo para a secretaria-executiva do ministério da Fazenda e de Aloizio Mercadante para chefiar o BNDES no próximo governo.
A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,05%, vendida a R$ 5,3146. Veja mais cotações.
Com o resultado, o dólar acumula alta de 2,17% no mês. No ano, tem queda de 4,67%.
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O que está mexendo com os mercados?
No Brasil, as atenções do mercado permaneceram voltadas para o campo político. Investidores acompanharam os primeiros passos de Fernando Haddad como futuro chefe do Ministério da Fazenda , e as indicações de Gabriel Galípolo como número 2 da pasta, e de Aloizio Mercadante para chefiar o BNDES.
Também no cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil divulgou a ata de sua última reunião, que terminou com a manutenção da Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano.
“Entre os pontos do documento, o comitê reiterou, assim como já constava no comunicado, que a incerteza sobre a dinâmica fiscal futura e consequências sobre a inflação foram discutidas”, destaca a equipe de análise do BTG Pactual.
Lá fora, agenda econômica do dia teve como principal destaque a inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% em novembro, abaixo das projeções de 0,3% do mercado, desacelerando a inflação acumulada em 12 meses a 7,1%, o menor patamar em 11 meses.
Apesar da desaceleração da alta dos preços, a inflação segue pressionando a população americana, dizem Jennie Li, estrategista de ações, e Rafael Nobre, analista internacional – ambos da XP Investimentos.
A inflação americana continua como uma pedra no sapato do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que se reúne hoje e amanhã para decidir as novas taxas de juros dos Estados Unidos.
Atualmente, os juros naquele país estão entre 3,75% e 4,00% ao ano e as expectativas do mercado são de que o Fed promova uma alta de meio ponto percentual, levando as taxas a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.
Fonte: G1 – ECONOMIA