Dólar caminha para fechar maio com perda frente ao real

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Notas de dólar — Crédito/Foto: Pexels_olia danilevich

Por g1

dólar opera em queda nesta terça-feira (31), caminhando para encerrar o mês de abril com perdas frente ao real. O dia deve ser de volatilidade por conta do final do mês, enquanto ao redor do mundo prevalecem os temores sobre a inflação e possíveis altas nas taxas de juros nas principais economias.

Às 14h22, a moeda norte-americana recuava 0,19%, vendida a R$ 4,7447. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,33%, a R$ 4,7535. Com o resultado, passou a acumular recuo de 3,82% na parcial do mês. No ano, tem desvalorização de 14,73% frente ao real.

Crédito/Fonte: Valor Pro

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O que está mexendo com os mercados?

No exterior, o foco segue nos temores de desaceleração global em meio à inflação persistente e perspectiva de juros mais altos nas grandes economias.

A inflação na zona do euro bateu um novo recorde em maio, com uma taxa de 8,1% em ritmo anual, pressionada pelo impacto da guerra na Ucrânia sobre os preços da energia e dos alimentos.

“O bloco europeu tem sido o mais resistente em elevar os juros e retirar os estímulos, mesmo que isso signifique a maior inflação registrada desde a fundação da União Europeia, com o temor que a recessão possa ser pior do que a inflação”, observou Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, em relatório.

Os preços internacionais do petróleo subiam, com o barril de Brent sendo negociado acima de US$ 120, após líderes da União Europeia fecharem acordo para proibir a exportação de petróleo russo para o bloco de 27 países.

Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo a taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril: o indicador recuou para 10,5% – ainda na casa dos dois dígitos, e atingindo 11,3 milhões de brasileiros.

Na cena política, o Ministério de Minas e Energia (MME) pediu formalmente ao Ministério da Economia a inclusão da Petrobras na lista de estudos para uma possível privatização, em meio à disparada dos preços dos combustíveis e críticas à política de preços da Petrobras.

O anúncio ocorre em momento em que a Petrobras atravessa uma transição de comando, após Bolsonaro indicar na semana passada Caio Paes de Andrade para a terceira mudança no comando da empresa seu governo, diante de descontentamento do chefe do Executivo com a política de preços de combustíveis da estatal.

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Fonte: G1 – Economia

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