Dólar opera em alta nesta quinta

Compartilhe:

Crédito/Foto: Pixabay_Kredite

Por g1

O dólar opera com leve alta nesta quinta-feira (14), último dia de negociações da semana, com a aproximação do fim de semana prolongado por feriado, devendo conter o apetite dos investidores por risco.

Às 09h16, a moeda norte-americana subia 0,54%, vendida a R$ 4,7139. Veja mais cotações.

Na quarta-feira, o dólar avançou 0,26%, cotado a R$ 4,6888. Com o resultado, passou a acumular baixa de 1,48% na parcial do mês. No ano, tem queda de 15,89% frente ao real.

•  Dólar a R$ 4,60: entenda por que a moeda continua caindo e saiba se é hora de comprar

•  Qual o melhor momento para comprar?

Crédito/Fonte: Valor Pro

O que está mexendo com os mercados?

Uma cesta de moedas emergentes mais próximas do real operava quase estável, com investidores evitando grandes movimentações antes de novos catalisadores para as taxas de câmbio, com a sinalização a ser emitida pelo Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira em lugar de destaque.

O euro saltava 0,6% no fim da tarde ante o dólar, num possível indicativo de apostas de que o BCE possa adotar um tom mais rígido contra a inflação. Isso reforçaria o processo de abandono por parte de BCs de medidas de estímulos que na pandemia despejaram uma enxurrada de liquidez no sistema financeiro mundial, parte da qual migrou para mercados emergentes.

No Reino Unido, a inflação ao consumidor britânico saltou em março para 7% em 12 meses, o nível mais elevado em 30 anos.

Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo que as vendas do comércio cresceram 1,1% em fevereiro, na comparação com janeiro, cravando a segunda alta seguida.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira que o resultado da inflação de março foi uma “surpresa” e que os núcleos do IPCA “estão muito altos”, aumentando as apostas de que a taxa básica de juros (Selic) será elevada em 2022 para além de 13% ao ano.

Juros mais altos no Brasil tornam a moeda local mais interessante para investidores que buscam rendimento em ativos mais arriscados.

Fonte: G1 – Economia

Leia mais

Rolar para cima