Geração de emprego e investimento no turismo

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um momento positivo para os cassinos brasileiros foi de 1930 a 1940, com uma criação superior de 40.000 postos. “Em um país que precisa desesperadamente criar empregos e que há décadas tem crescimento estagnado, não há justificativa para que o jogo continue na ilegalidade”, comentou o presidente da frente parlamentar, deputado Bacelar (Podemos-BA) sobre a questão do desemprego no Brasil, à revista.

O setor de turismo é outra área que ganharia investimentos e mais visibilidade após a regularização das apostas. Atualmente, o setor representa 8% do PIB, mesmo com a sediação de eventos esportivos, como Olimpíadas e Copa do Mundo, não demonstrou crescimento.

O relator de Projeto de Lei 442/91, o deputado Felipe Carreras, descreve como os países que investiram nos cassinos conseguiram bons resultados no campo turístico, “Macau recebia 10 milhões de turistas antes dos investimentos em cassinos e passou a receber 31 milhões. Singapura foi de 9 milhões a 21 milhões de turistas. São êxitos que mudaram a matriz do fluxo turístico internacional. O Brasil é carente em novos produtos turísticos e nosso contingente de visitantes estrangeiros segue estagnado abaixo de 7 milhões”, disse à Veja.

Os jogos não regularizados geram R$ 27 bilhões anualmente, enquanto as lotéricas resultam em R$ 17,8 bilhões. Com a legalização das apostas será possível arrecadar recursos. Em relação aos jogos on-line, foi criada uma lei para autorização dessas práticas, podendo ser regulamentada até o final de 2022.

As apostas esportivas saíram de R$ 2 bilhões para R$ 7 bilhões, entre o período de 2018 a 2020. Um dos pontos fortes dessas atividades, são os sites apostas. O único time que não tinha incentivo nesta área, foi o Cuiabá, durante o Campeonato Brasileiro. “O mercado está absolutamente consolidado e em franca expansão. O que falta é a regulamentação, com regras claras, para a operação baseada no Brasil”, afirmou o CEO da plataforma de apostas eletrônicas Betsson, André Gelfi, à revista Veja.

“A maioria esmagadora do governo é favorável. O presidente, publicamente, diz que não é, mas não deve intervir na decisão do Parlamento. O ambiente é propício para isso, ainda mais agora com o ministro Ciro Nogueira próximo ao presidente”, comentou uma fonte à Veja.

Fonte: Diario de Pernambuco

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