De acordo o levantamento feito pela Associação Internacional de Congressos e Eventos (ICCA, na sigla em inglês), o segmento de eventos internacionais bateu recorde em 2015. Foram 12.076 eventos no mundo, 571 a mais do que o registrado em 2014. O Brasil sediou 292 eventos no ano passado, um a mais do que em 2014. No ranking global, o Brasil recuou uma posição em relação ao ano anterior, passando da 10º para a 11ª posição entre as nações que mais sediam eventos internacionais.
Apesar da pequena queda, desde o início da série histórica, em 2003, o número desses eventos realizados no Brasil mais do que quadruplicou, passando de 62 para os atuais 292. Dados do Ministério do Turismo mostram que negócios, eventos e convenções representam a motivação de 21,9% dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil. O gasto médio por pessoa deste turista é de US$ 103,06 por dia, 18,5% a mais do que o gasto dos turistas que vêm ao país a lazer.
“Acredito no turismo com uma das alavancas da retomada da economia brasileira e o segmento de negócios é fundamental para o país reduzir o efeito da sazonalidade e ampliar os ganhos com o setor de viagens. O país precisa investir na atração de eventos para gerar emprego e renda para a população, esse é um dos nossos grandes desafios”, afirmou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
A opinião do ministro é compartilhada pela FBHA. Para o presidente da entidade, Alexandre Sampaio, sediar eventos tem impacto significativo na rentabilidade de hotéis/resorts, por exemplo. “Pois, geram futuros hóspedes que tendo se hospedado em função de algum evento, podem retornar para seu próprio lazer ou necessidade pessoal. Além disso, o turismo de negócios combate a sazonalidade porque recepcionar estes clientes em baixa temporada gera diárias médias maiores, tanto nas áreas comuns, quanto em apartamentos”, afirma Alexandre Sampaio.
Fonte: Ministério do Turismo
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