FBHA debate a vinda de turistas estrangeiros ao Brasil no pós-Olimpíadas

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O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, que também é presidente do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), participou de audiência pública na Câmara dos Deputados, no dia 8 de junho, para debater estratégias de estímulo à vinda de turistas estrangeiros para o Brasil no período pós-Olimpíadas. Para ele, sediar o maior evento esportivo do mundo é uma oportunidade única para o Brasil se inserir definitivamente como destino turístico no roteiro internacional e, consequentemente, impulsionar a economia.

Para alcançar esse objetivo, Alexandre Sampaio comentou que não há uma fórmula para o sucesso, mas é preciso se espelhar nas cidades que souberam aproveitar e preservar o legado da competição, como Barcelona, que sediou as Olimpíadas em 1992, e Londres, em 2012. “Barcelona se tornou uma referência cultural, polo de negócios e destino turístico internacional. Já na capital britânica, o setor contribui com mais de 36 bilhões de euros anuais e suporta cerca de 700.000 mil empregos”, disse.

“A Embratur precisar atuar com mais flexibilidade e autonomia na busca por parcerias e recursos, além disso; devemos apoiar ações para captação de eventos esportivos e culturais de repercussão mundial e utilizar os centros esportivos como espaços de excelência para receber atletas de todo o mundo, e transformar o Brasil em referência para treinamento de alta performance da América Latina”, afirmou.

O chefe de Divisão de Operações de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, Jean Fernandes, afirmou que o Itamaraty está buscando parcerias com entidades do segmento de turismo para apoiar a causa.

Com os discursos alinhados, o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), autor do requerimento da audiência, e o presidente da Comissão de Turismo, deputado federal Herculano Passos (PSD-SP), concordaram que a continuação da vinda de turistas estrangeiros após os Jogos Olímpicos depende de investimentos em publicidade. “Os jogos serão um evento tão bom para o Brasil quanto foi a Copa, mas é preciso melhorar a infraestrutura e a divulgação do país como ponto turístico não pode parar”, avaliou Herculano.

Fonte: CNC

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