“O turismo receptivo é sinônimo de cuidar bem de quem está na sua cidade; é uma promoção indireta porque quem gostar não só pode voltar, como também pode ser um agente divulgador daquele local”. A declaração é do diretor de Promoção Turística da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), Gustavo Mendicino, um dos palestrantes do 4º Encontro de Concierges e Recepcionistas – Edição Pampulha patrimônio da humanidade, que será realizado pela FBHA no dia 26 de agosto. Para ele, a capacitação profissional é tão fundamental quanto saber a importância de uma informação correta para o hóspede. “Toda a cadeia receptiva precisa falar a mesma língua”, enfatiza.
O Senac, braço direito de qualificação do Sistema CNC, ao qual a FBHA é filiada, oferece mais de 800 mil cursos nos segmentos de turismo, hospitalidade e lazer. Essa área teve quase 200 mil alunos matriculados, em 2014, distribuídos em 464 unidades, como hotéis-escola e restaurantes-escola. Em Minas Gerais, 9.192 alunos iniciaram sua formação nos segmentos de Comércio, Gestão, Informática, Meio Ambiente, Saúde e Turismo e Hospitalidade, na modalidade de Educação Profissional Técnica e Tecnológica.
O fato de a Pampulha ter se tornado patrimônio cultural da humanidade está fazendo com o que Belo Horizonte seja escolhida como um destino turístico o ano todo. “Chegamos a outro patamar. Se antes não existiam muitas operadoras com pacotes regulares para a cidade, agora já vemos esse movimento no setor. Nossa expectativa é enorme”, comenta.
De acordo com ele, o objetivo é seguir o exemplo de Gramado, no Rio Grande do Sul. “Lá há um investimento muito forte em turismo e um orgulho de fazer parte da cidade. O próprio morador conhece bem o local e promove seus benefícios”, diz. Assim como acontece no sul, a ideia é ensinar desde pequeno a história e os atrativos de Belo Horizonte.
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