De acordo com Avani Perez Duran, diretora da Federação do Comércio da Bahia, em alguns municípios como Mata de São João, Morro de São Paulo, Porto Seguro entre outros chegam a quase 80% do PIB.
Dentro das informações que chegam à entidade, 95% dos Hotéis do Estado, aproximadamente 4.063 hotéis, estão fechados por falta de hóspedes, não por força de decreto; os 5% que ainda encontram-se abertos, apresentam a pífia ocupação de 10%.
“É importante lembrar que o Turismo foi o primeiro setor atingido e logicamente será o último a retornar. Vejam que representamos 7,5 do PIB do Estado da Bahia 20% do PIB da cidade de Salvador”, pontua Duran.
Para os bares e restaurantes, a situação também é desoladora: mais de 26 mil estabelecimentos estão, oficialmente, fechados por mais de 60 dias. Aqueles que estão com o sistema de delivery não conseguem ao menos pagar os custos fixos.
Além disso, as agências de viagem e operadores turísticos que calculamos em um número de quase 400 no estado da Bahia, falando apenas das registradas oficialmente, estão todas fisicamente fechadas. “Algumas estão trabalhando em home office para resolver problemas de remarcação, cancelamentos e administrar dívidas com fornecedores, proveniente da falta de pagamento dos clientes, que usaram os serviços antes do 11/03/2020, cujo faturamento seria para abril, já em processo dos efeitos da pandemia produzindo a inadimplência”, informa.