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Turismo recupera fôlego e cidades históricas de MG registram lotação máxima durante inverno

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Ouro Preto, antiga Vila Rica, foi elevado à categoria de cidade em 1711 — Crédito/Foto: Reprodução TV Globo

Por Guilherme Pimenta, g1 Minas — Belo Horizonte

Elas preservam a história de Minas Gerais nos seus casarões imponentes do estilo barroco. Construídas em meio às ladeiras pavimentadas com pedras portuguesas, as cidades que abraçam a memória do nosso estado vivem um reencontro com os turistas após a flexibilização das medidas de controle da pandemia.

A prefeitura da histórica Ouro Preto, na Região Central do estado, chegou a reconhecer 100% de ocupação da rede hoteleira em períodos específicos, nos últimos três meses. Os registros foram feitos em meio a uma programação cultural para o inverno, período em que a chegada dos turistas é mais frequente.

Segundo a administração do município, reuniões com empresários do setor, rede hoteleira e da gastronomia resultaram em ações que incentivam a chegada de pessoas de fora para prestigiar a cidade, para além das programações religiosas e dos museus.

A divulgação e disponibilidade do setor público pode ser peça chave para a recuperação da economia local, que vivenciou os impactos de restrição e, agora, convive com as dificuldades provocadas pelo aumento da inflação e, consequentemente, do preço de produtos e serviços.

O esforço entre a sociedade civil e o poder público alivia o bolso do empresariado ouro-pretano e dos investidores locais, porque atrai resulta em projetos como a mostra de cinema da cidade (CineOP), o Festival de Inverno, e em shows para o aniversário da cidade e outros festivais culturais.

Para agosto, por exemplo, a prefeitura já trabalha com a programação do “Festival Tudo é Jazz”, com eventos culturais e religiosos, não apenas no centro histórico, mas em bairros e distritos de Ouro Preto.

Atrativos naturais

Cachoeira no Parque do Biribiri, em Diamantina (MG) — Crédito/Foto: Reprodução/TV Globo

Saindo de Belo Horizonte e desbravando o asfalto em uma viagem de quase 300 quilômetros, a grandiosidade de Diamantina, também na Região Central, resulta em um bom atrativo para os turistas.

A movimentação já é maior desde janeiro deste ano. Segundo a prefeitura, a cidade registrou 80% de ocupação da rede hoteleira nos principais feriados do primeiro semestre de 2022.

O que chama a atenção de quem passa pela cidade são as “Vesperatas”. Já tradicionais na Rua da Quitanda, a prefeitura estima que os eventos reúnam 10 mil turistas ao longo de todo o ano.

O local também traz uma variedade de bares, no Centro Histórico e é ponto de encontro em mesinhas na calçada e no meio da rua. A Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio registrou aumento do número de shows e atrações artísticas nesses locais, mas não revelou se o percentual se aproxima do período pré-pandemia.

Além disso, o executivo municipal destaca o “Caminho dos Escravos”, rota para o turismo natural e cultural da região. O local sedia eventos de esportes radicais como o “Sertão Diamante”, “Espinhaço Extremo” e “Expedição Brou Espinhaço”.

Outro evento, segundo a prefeitura, bastante aguardado na região é o Festival Artesanal dos Queijos, Vinhos e Cervejas, que deve ocorrer ainda neste semestre.

g1 Minas procurou insistentemente pelas prefeituras de Congonhas e Tiradentes, mas não houve retorno.

Também procurada, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) não se pronunciou.

Fonte: G1 – MINAS GERAIS

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