
Por g1
O dólar mudou de direção no final da manhã nesta quinta-feira (26), e passou a recuar, com os investidores avaliando a revisão dos dados sobre o PIB dos Estados Unidos do primeiro trimestre, em meio a receios persistentes sobre a economia global.
Às 13h57, a moeda norte-americana recuava 0,71%, vendida a R$ 4,7859. Veja mais cotações.
Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,16%, a R$ 4,8199, subindo frente ao real pelo 2º dia seguido. Com o resultado, passou a acumular queda de 2,48% no mês. No ano, tem desvalorização de 13,54%.

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O que está mexendo com os mercados?
No exterior, segue pesando nos mercados os temores de uma desaceleração econômica global em meio à inflação persistentemente alta.
Na China, os contratos futuros de minério de ferro na China chegaram a cair 4% enquanto os investidores se preocupavam com indícios de que a segunda maior economia do mundo está perdendo ritmo no segundo trimestre em meio ao caos alimentado pela Covid-19.
O Departamento de Comércio dos EUA divulgou mais cedo sua segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre. Os números mostraram uma contração de 1,5%, num resultado mais negativo do que a queda anualizada trimestral de 1,4% inicialmente relatada em abril.
Na véspera, a ata da reunião de política monetária do Fed mostrou confiança das autoridades na força da economia dos Estados Unidos. No entanto, indicaram novas elevações dos juros em 0,5 ponto percentual em cada uma de suas próximas duas reuniões.
Por aqui, o conselho de administração da Petrobras submeteu o governo Bolsonaro a uma derrota ao decidir desacelerar a troca brusca anunciada para o comando da estatal. O nome de Caio Paes de Andrade, indicado para a presidência da estatal, será submetido ao processo de governança interna da companhia e assembleia de acionistas só será realizada daqui mais de 30 dias.
Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, classificou nesta quinta-feira, em Davos, a democracia brasileira como “barulhenta, mas confiável”.
Fonte: G1 – Economia