Por g1
O dólar começou a semana em queda, com a redução das expectativas de uma nova alta forte nos juros dos Estados Unidos e de uma recessão iminente naquele país.
Às 12h33, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,3740, em queda de 0,57%. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,54%, a R$ 5,4047. Com o resultado, a moeda acumulou alta de 2,60% na semana e de 3,29% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 3,05% frente ao real.
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O que está mexendo com os mercados?
Lá fora, os temores de recessão iminente perdem força e o dia é de valorização de ativos ligados ao crescimento e de queda do dólar, à medida em que se reduzem as expectativas de que o Banco Central dos Estados Unidos promovam uma nova alta de 1 ponto percentual na taxa básica de juros do país.
“A recessão é inevitável, mas não iminente: um ciclo de demissões em massa é improvável até que as margens de lucro das empresas se deteriorem significativamente, e esse processo está apenas começando. Esperamos que as pressões de margem se intensifiquem nos próximos trimestres, à medida que o crescimento da receita diminui, enquanto a pressão de custos – mão de obra e juros – se intensifica. Isso desencadeará uma dinâmica recessiva por volta do terceiro trimestre de 2023”, afirma a economista-chefe do Jefferies, Aneta Markowskam em relatório, de acordo com o Valor Online.
Por aqui, o Banco Central informou mais cedo que o mercado financeiro reduziu pela terceira semana seguida as estimativas de inflação para este ano, para 7,54% – ainda acima da meta do BC. Já a perspectiva para o PIB deste ano foi elevada para 1,75%.
Fonte: G1 – ECONOMIA