A par das considerações propaladas pelo Sr. Américo Figueiredo de Souza, na condição de Diretor da CNTUR, a Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS) esclarece para os sindicatos que lhe são filiados da seguinte forma:
1) Ao negar a Pluralidade Sindical inscrita na Nota Técnica nº 34/2009 emitida pelo Ministério do Trabalho, a qual embasou o registro sindical outorgado em 2009 à CNTur, na medida em que sai agora em defesa de uma “Unicidade Sindical em Qualquer Grau”, o Sr. Américo Souza chama atenção para as incoerências da sua gestão frente à diretoria da CNTur e do Sindicato de Niterói;
2) Mais que isso, sustenta teses que naturalmente se esvaziam e caiem em descrédito, quando se tem em conta a real situação da CNTur no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais CNES do Ministério do Trabalho e Emprego: “coordenação das federações sindicais a ela espontaneamente filiadas, que tenham representação das empresas de turismo, hotéis, apart-hotéis e demais meios de hospedagem, restaurantes comerciais e coletivos, bares, casas de diversões e de lazer, empresas organizadoras de eventos, parques temáticos e demais empresas de turismo”;
3) Tanto assim é que, recentemente, ao tentar fazer com que o MTE alterasse o seu cadastro sindical, reconhecendo que lhe caberia a representação sindical do Turismo Brasileiro, a autoridade administrativa ministerial houve por bem editar a Nota Informativa nº 03/2013, negando o requerimento formulado pela CNTUR;
4) Em “Mensagem à Categoria”, ao emitir opinião em nome das empresas que diz representar, sem amparo em prévia deliberação da Assembleia Geral do Sindicato de Niterói, despreza o associativismo e levanta a discussão de questões estranhas aos interesses dos hotéis, restaurantes, bares e similares niteroienses;
5) Como se vê, a “Casa Própria” citada pelo Sr. Américo Souza não poderia ser outra, senão a da categoria econômica representada, legitimada e sintonizada com a sua vontade, expressada sempre de forma democrática e não posição isolada do presidente do Sindicato de Niterói, desprovida de empatia com o empresariado local;
Rio de Janeiro, 06 de janeiro de 2015.
Ricardo Rielo
Gerente Jurídico da FBHA