FBHA, Ministério do Trabalho e sindicatos definem diretrizes trabalhistas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio 2016

Compartilhe:

Acordo assinado por entidades prevê a criação de oportunidades para qualificar profissionais e, passado o evento, aproveitar os temporários em vagas permanentes. Cerca de 15 mil postos de trabalho devem ser gerados no período

Garantir transparência e boas condições de trabalho aos funcionários dos setores envolvidosdireta e indiretamente nas Olimpíadas e Paralimpíada, que acontecem nos meses de agosto esetembro no Rio de Janeiro e nas cidades-sede São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Brasília eSalvador, foi o objetivo firmado em um termo assinado, no último dia 19, no Rio de Janeiro,pelo presidente Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio,pelo Grupo de Trabalho dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, e pelo ministro do Trabalho ePrevidência Social, Miguel Rossetto.

Pelo termo, o recrutamento de trabalhadores e a disponibilização de vagas ligadas aos JogosOlímpicos e Paralímpicos no setor de Turismo e Hospitalidade serão preferencialmenterealizados pelo Sistema Nacional de Emprego (SINE). Com isso, devem ser criados 15 milpostos de trabalho temporários, que vão aquecer de forma direta a economia brasileira, queatravessa uma crise.

A iniciativa também prevê que sejam criadas oportunidades para cursos de capacitação e parainclusão no mercado, capazes de transformar parte das ocupações temporárias, abertas noprocesso de preparação e realização dos Jogos, em oportunidades de emprego permanente e

formal, sobretudo para jovens, mulheres, LGBT, negros, migrantes e pessoas com deficiência,públicos mais atingidos pelo trabalho irregular.

O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, comemora a criação dessas vagas e afirma que,por meio de investimentos no setor de turismo, o Brasil pode mudar o cenário econômico. “OBrasil deve receber mais de um milhão de turistas estrangeiros, no Rio de Janeiro e nas cincocidades-sede dos jogos. Se saírem satisfeitos, estes turistas não só voltarão como tambémdivulgarão as suas experiências para outras pessoas. Precisamos começar a enxergar o

turismo como uma alavanca econômica do nosso país”.

Os participantes também se comprometeram a assegurar o respeito aos direitos fundamentaisno trabalho, estabelecidos pelas Convenções da OIT e pela legislação brasileira. Além decumprir os acordos e convenções coletivas, a promover campanhas relacionadas ao TrabalhoDecente, com ênfase no combate ao trabalho infantil e à exploração sexual de crianças eadolescentes.

Leia mais

Rolar para cima