A questão do reajuste do IPTU está causando polêmica em Salvador. O projeto aprovado pela Câmara Municipal, em setembro, estabeleceu que os imóveis comerciais, industriais e de serviços com até 100m2 terão reajuste de, no máximo, 35% no IPTU do exercício de 2014, em relação ao valor de 2013. Para se chegar nesse índice, aconteceram diversas reuniões de negociação do Fórum Empresarial que reuniu os líderes empresariais e o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, o subsecretário da Secretaria Municipal da Fazenda, George Hermann Rodolfo Tormin e representantes do legislativo de Salvador, dentre eles o presidente da Câmara Municipal, Paulo Câmara. Segundo Eduardo Braga, representante da FBHA nas reuniões do Fórum Empresarial: “Cerca de 80% das empresas do ramo de alimentação de Salvador têm no máximo 100m2 de área. Assim não haverá oneração excessiva para o pequeno e micro empresário e tampouco a prefeitura deixará de aumentar substancialmente a arrecadação”.
Segundo Braga, não é só a questão do índice do reajuste que precisa ser discutida. “A prefeitura ficou 20 anos sem aumentar os impostos e a gestão atual quer recompor essa perda em cinco anos. Temos que pensar a longo prazo”, explicou ele. Entre as entidades que participaram ativamente das reuniões estiveram a Abase (Associação Baiana de Supermercados), CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), a FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação), Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) e a Fecomércio-Ba.