Comissão debate vetos à lei do plano de recuperação do setor de eventos

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Credito/Foto: André Santos/Prefeitura de Uberaba-MG

O debate foi proposto pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), autor, junto com outros oito deputados de diferentes partidos, do projeto que deu origem à lei (PL 5638/20).

A audiência está marcada para as 9 horas, no plenário 7.

Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares:

– o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Ministério do Turismo, William França;

– o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori Jr.;

– a presidente-executiva da Associação Brasileira de Resorts (ABR), representando o Grupo da cadeia do turismo G20+, Ana Biselli Aidar;

– a presidente da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), Fátima Thereza Facuri;

– o coordenador-geral da Secretaria Especial da Receita Federal, Fernando Mombelli;

– o coordenador-geral da Secretaria Especial de Fazenda, Altair Oliveira; e

– o advogado da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) Ricardo Rielo Ferreira.

Vetos

A Lei que criou o Perse foi publicada no dia 4 de maio. O programa beneficia empresas que realizam ou comercializam eventos em geral (como shows, feiras de negócios e congressos), casas de espetáculos, buffets, casas noturnas, hotéis, agências de turismo e salas de exibição de cinema.

Entre as medidas está a possibilidade, a critério do governo, de renegociação de dívidas tributárias e não tributárias, incluindo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O texto aprovado pelos deputados e senadores também previa uma série de medidas financeiras para apoiar o setor de eventos, como isenções tributárias por 60 meses e indenização para as empresas que tiveram queda de faturamento superior a 50%. Mas estes pontos foram vetados pelo presidente Jair Bolsonaro.

Também foi vetado o trecho que previa, para empresas do setor de eventos, a manutenção do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que vigorou durante 2020. Ao todo, a lei sofreu nove vetos, que serão analisados em sessão do Congresso Nacional, a ser marcada.

“O Congresso foi sensível à crise oriunda da pandemia de Covid-19, em especial ao setor mais afetado pelas medidas de isolamento social impostas. Entendemos como um grande avanço a sanção da Lei 14.148/21, porém, necessitamos aprofundar nos pontos que foram vetados para instruir o parlamento sobre como se posicionar face a votação dos vetos”, destaca Carreras.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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