Os crimes de pirataria, falsificação e contrabando dos mais diversos bens de consumo no Brasil causaram um prejuízo de R$ 115 bilhões para o Brasil, em 2015
O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, participa hoje, 3 de março, em Brasília, de um encontro entre entidades empresariais para discutir e propor medidas de combate ao contrabando e suas graves consequências para a sociedade e as empresas.
O evento, realizado no Dia Nacional de Combate ao Contrabando, é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) e de mais 70 entidades empresariais e organizações da sociedade civil que compõem o Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro.
A data será marcada pelo lançamento de um estudo do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, que, entre outros dados, mostra que existe um déficit de 300 mil policiais para proteger as fronteiras brasileiras de contrabandistas.
Em 2015, os crimes de pirataria, falsificação e contrabando dos mais diversos bens de consumo no Brasil causaram um prejuízo de R$ 115 bilhões para o Brasil – 15% a mais do que no ano anterior.
Para tentar diminuir os efeitos do contrabando no país, os representantes do Instituto enviarão uma carta para a presidente Dilma Rousseff, para o Ministério da Justiça e órgãos internacionais, como a OEA e a ONU, com propostas concretas. Entre elas, a redução dos impostos para os principais produtos que são alvo do contrabando, com o objetivo de tornar o crime uma atividade economicamente desfavorável.